A união é a saúde
A ordem da vez para a maioria dos países é o isolamento total. Enquanto isso, lideranças globais de diversas áreas, políticas, acadêmicas, científicas e econômicas, propõem um possível ajuste na estratégia, para uma chamada FASE 2 contra o COVID-19, a fim de minimizar a grande catástrofe econômica e social que vem sendo desenhada.
Ed Hyman, economista e lenda de Wall Street, grita em seu último artigo que, profissionais autônomos bem como pequenas, médias e grandes empresas estão sofrendo impactos irreversíveis e caso a situação não melhore no curto prazo, nenhum governo suportaria a falta de arrecadação necessária para manter o mínimo de sua existência.
Segundo Dr. John P. A. Loannidis, epidemiologista e co-diretor do Centro de Inovação em Meta-Pesquisa de Stanford, “paralisar o mundo” seria irracional.
Na opinião de Bill Gates, que em 2015 disse que o maior risco para o mundo não era uma guerra ou uma crise financeira, mas uma pandemia, “o isolamento social é terrível para a economia, no entanto, quanto mais cedo fizermos isso, mais cedo voltaremos ao normal.”
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump vem repetindo que não se pode criar um problema maior que o original e que a ordem nos EUA será de reativar a economia em no máximo 15 dias.
Fatiar o isolamento e focar o maior grupo de risco, vem sendo a opção mais cogitada como FASE 2.
O Ministério da Saúde italiano divulgou novas estatísticas envolvendo a COVID 19 no país incluindo a idade média dos mortos, sendo sexo masculino 79,5 anos e mulheres, 83,7 anos.
No Brasil a discussão infelizmente continua polarizada. Fato é: precisamos nos unir e encontrar o quanto antes um novo caminho que resolva o problema e mantenha a economia minimamente sustentável.
Filipe Sabará, Secretário Executivo de Desenvolvimento Social do Estado de SP, é empresário, especialista em desenvolvimento socioambiental, ex-secretário municipal de assistência social e ex-Presidente do Fundo Social do Estado de São Paulo
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